quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Editorial

A OPRESSÃO DOS FRACOS - SERMÃO
O investimento privado nas energias alternativas é nos correntes dias um dos caminhos que Portugal tem que percorrer para anular a dependência energética do petróleo. É portanto natural a implantação de painéis fotovoltaicos na nossa terra. Não natural é o facto de se enganar os inocentes! Não se percebe porque é que enganaram o Sr. Joaquim de Montim dizendo que aqueles ferranchos ao ar em Montim eram para acolher algumas Brasileiras! O homenzinho não percebia muito bem que tipo de construção era aquela, mas foi assim que os trabalhadores dos Teles tiraram partido do pobre velhinho que foi inocentemente explorado, pois o pobrezinho não parou de abastecer com cerveja os trabalhadores que não estavam a montar um edifício para brasileiras, mas sim a estrutura para albergar dezenas de painéis. Porém, e ainda bem, o homem quando soube a verdade nunca mais meteu os pés no local. Destruíram e iludiram o sonho do pobre homem, e ainda abusaram da inócua generosidade do homem. A mentira é muito feia, caros leitores, e abusar dos inocentes ainda mais…
Lembrem-se por exemplo do dia em que o Zé das Palas decidiu trabalhar. Furou um tubo da distribuição de águas – o que se assemelhou ao 2º dilúvio – e toda a gente o criticou. Ele trabalhou pela primeira vez na vida e recebeu em troca uma repreensão social?! Isso foi incorrecto. Quando a Adelina fez a casota para o contador das águas, por exemplo, porque é que toda a gente criticou? O facto de a casota ser um amontoado de minúsculos calhaus em equilibrismo sem pingo de betão, não é motivo para os transeuntes se rirem dela! Pelo lado inverso do prisma, devem estar lembrados do Zé das Palas a cantar ao desafio na noite de S. João na praia fluvial da freguesia, durante uma festança qualquer? Ele esmerou-se e deu um espectáculo como nenhum outro até hoje. O facto de ele ter estado a cantar meia hora sem interrupção uma música em que a letra se cingia somente a “eu gosto de perdizes, eu gosto de perdizes…” não é motivo para toda a gente se rir. A verdade é que ninguém se estava a rir do pobre homem. Estavam-se todos a rir das próprias figurinhas comandadas pelo vinho, e deram as culpas aos dotes artísticos do pobre homem…
Lembrem-se, o que seria do café do Cinza sem alguns indivíduos que montam lá a tenda todos os dias? O que seria das giestas da estrada de Quintela se o Zé das Palas não as aniquilasse por ir ao vinho 30 vezes por dia (está bem que o asfalto já está um bocado desgastado até à poça da Levandeira, mas…)?
Lembrem-se, fracos somos todos nós! Todos nós somos fracos porque ninguém é capaz de ser tão forte como o Domingos Grilo e ter a pedalada dele!!! Forte é ele!

2 comentários:

JMiguel disse...

tu a falares do Zé das Palas e do Domingos Grilo eu gostava de saber kd é k vais ter pedalada como eles????????????????

António Lopes disse...

vai corta os pulsos seu EMOARROMBADOGAYBIBALOUCADOSINFERNOSTRAVECO