Grande passagem de ano em S. Bartolomeu

Cada vez mais afamada, as grandiosas sessões de fogo, fazem da passagem de ano de S. Bartolomeu muito mais concorridas que as da Madeira (mais concorridas apenas em número de bêbados e canas para estacar os feijões…)

Muitos são os excursionistas que chegam do estrangeiro propositadamente para o evento, iniciando as comemorações durante a viagem. Graduíno, um dos mais recentes entusiastas, começou por comer uma posta à mirandesa com 1.200 kg, o que provocou a evacuação do edifício - segundo apuramos em fontes seguras - pois começou por despejar as tripas nos sanitários do restaurante. Causou o pânico e muitos dos clientes saíram sem pagar a conta. O despejo dos intestinos continuou no percurso até casa, com as 47 vezes que parou o seu veículo para estrumar as valetas, ou então cagar em andamento, como atestaram outros excursionistas. Chegando a casa viu-se obrigado e comer 3 pratos de feijão-frade para compor o estômago, como o próprio nos narrou.

Os festejos prosseguiram dias depois: Graduíno, o homem da carrinha suspeita, enfardou mais de meio pudim, depois das sete alheiras! Porém, depois de ingerir quase um quilo em glicose e sacarose (açúcar) do pudim, pediu quando lhe foi servido o café: “o meu é com adoçante, minha senhora, porque sou diabético”.

Este homem, capaz de atrair muita electricidade para o seu peito, foi a novidade nos foguetes da entrada do novo ano na terra santa, distribuindo pela primeira vez muita alegria e cor pela quelha das Chães, muitos anos depois do mais histórico acontecimento do sítio, quando Manel Guixo lá tombou os bidões do alcatrão.

Muita gente dançou noite dentro ao ritmo de hits musicais cantados pelo álcool, enquanto outros tentaram desvendar mistérios e enigmas, como por exemplo desvendar o caminho para casa.

Nelo Graduíno, prosseguindo, ao almoço do dia de ano novo, congelou o movimento intestinal com 1 litro de vivo doce, compondo simultaneamente os índices da diabetes. A sua elevada dose de açúcar no sangue fez a Graduíno prometer que para o ano a quelha das Chães, e o lugar de Vila Boa, terão ainda mais girândolas, com o intento de passar a passagem de ano na baia do Funchal, na Madeira, e quiçá a passagem de ano em Quintela e na Costinha!