quarta-feira, 9 de março de 2011

Encontrada a equipa ideal!

S. Bartolomeu do Rego já conheceu mil e uma equipas da bola, mas nunca encontrou uma equipa verdadeiramente adequada a esta terra. Talvez o jogador que na história mais se aproximou desse feito foi Luís Machado que, após a sua despedida de solteiro, jogou alcoolizado e conseguiu por algumas vezes acertar na bola. Contudo, quase que não chegou a tempo do final do jogo.

Jordão Cunha idealizou a equipa ideal de paralímpicos, e agora o O Livro percorreu a história do planalto de Montelongo e tentou conceber a equipa ideal. Recuou algumas décadas, até à época em que o mundo era a preto e branco, para finalmente conseguir reunir uma equipa razoável:

Como treinador há Ilídio Alves, uma vez que, enquanto criança, tira os sapatos e vai descalço até à Pica para a escola a fazer penitência religiosa, a pedido do colega muito religioso, Bernardino. Esses 8 km de penitência diária podem dar alguma ajuda divina à equipa.
O treinador Ilídio Alves possui também
dotes de gestão de trocos: ia para a Pica
a pé para poupar o dinheiro do autocarro
para comprar cubos de gelado
A guarda-redes, Porta-à-Veiga (Manel Pereira). Porta-à-Veiga é um ótimo jogador, pois ocupa uma grande percentagem da baliza. É a única posição em que pode jogar, pois não consegue correr muito bem.
O defesa direito é Islídio Farias (Luís Mário), muito requisitado para os relatos de hóquei em patins que o seu rádio, maior do que uma maceira, transmite aos Domingos. 
Do lado esquerdo joga Malhão (Mário Pires). Este jogador consegue escapar a todos os adversários, pois já conseguiu, inclusive, escapar à morte aquando da rodagem de um filme de cowboys no Porto-Ladrão em Vila-Boa: a sua casa entre os penedos foi incendiada pelos tenebrosos e horríveis índios! Contudo o valente cowboy Malhão saiu apenas todo chamuscando da perigosa emboscada!
A ponta de lança há Norton (Alberto Matos), um jogador com uma boa corrida e resistência, adquirida a subir a íngreme encosta do Viso, enquanto fugia da Fátima.
O melhor jogador do plantel é o inconfundível Fafe-Tó-Dia (Zé Alves). Fafe-Tó-Dia nunca adormece em campo, e o efeito da cafeína no seu sangue faz dele um jogador incomparavelmente rápido: este homem, que punha a própria esposa a escrever cartas para as outras namoradas dele, leva os amigos a beber remessas de cafés pelas tascas. Enquanto todos não pagarem a sua rodada, não deixa ninguém sair. No café mais chique de Fafe, o Café da Arcada, já conseguiu, em conjunto com mais 6 parolos de S. Bertulameu, deixar 49 chávenas de café sobre a mesa. Fafe-Tó-Dia tem todo o potencial de chegar ao estrelato mundial do futebol, mas sempre confundiu um pouco a palavra “café” com a palavra “vinho”.


S. Bartolomeu sempre foi, de facto, uma terra muito original, dando sempre o exemplo de cidadania e de fair-play, pensa-se até que o primeiro autocarro a ser apedrejado na história do futebol foi no extinto campo de futebol entre o posto médico e a casa do Camões, na década de 60.


2 comentários:

Anónimo disse...

o livro do rego chegou aos 30.000 visitas è uma boa notiçia è senpre com muito prazer que reçebo as notiçias da minha terra en termos de bricadeira e de< umor < recordaçao dos tenpos passados e reçentes<bravo aos autores do livro<conten senpre com o cunha <conprimentos para todos os leitores;viva o livro do regoooooo

Guerra disse...

Boas! Aqui está o "Dream-Team"! sugeria que metessem também as fotos actuais das personagens...