terça-feira, 25 de agosto de 2009

Estranho ritual nupcial de espécie de ave migratória preocupa ornitólogos

Uma equipa de ornitólogos de renome internacional tem estado a estudar e registar os comportamentos de uma espécie de ave da família dos corvídeos na unidade paisagística de Cabreira-Montelongo, mais concretamente em S. Bartolomeu do Rêgo. No fundamento do estudo estão estranhos comportamentos nos rituais de pré-acasalamento que intrigam a comunidade científica.
A espécie em causa, a P. Pica Gallia, ou pega-rabuda, uma subespécie da pega comum, presente em todo o hemisfério norte euro-asiatico, apresenta uma plumagem negra contrastante com o branco do rabo (zona do cú, para os leitores de raciocínio moroso), onde por vezes expõe uma saia branca em cima das calças pretas, que porém são transparentes. A população em estudo tem características especiais, refere Fernando Guixo, um dos cientistas presentes, pois para além de terem uma rota de migração estranha - do centro europeu para o noroeste peninsular - deixam de parte o carácter territorial adoptado por todos os espécimes da espécie, actuando em grupo.
O caso mais estranho ocorreu, como previam os ecologistas que têm estudado o caso, durante as festas de S. Bartolomeu. Fernando Guixo, disfarçando-se de prostituta infiltrou-se no meio do bando de pegas, e estudou ao pormenor o comportamento da espécie em habitat estremo: vinho, gado bravo, e pistolas de água supersónica a molharem o que a chuva molhava. Fernando após algumas horas de trabalho de campo constatou que as pegas eram constantemente apalpadas por indivíduos sem etiqueta de marcação, e portando de idade incerta, durante a Lavoura dos Cães. O apalpanço integra a primeira parte do ritual de acasalamento (dança nupcial) entre indivíduos desta ordem de aves (Passeriformes). Contudo, e para surpresa dos biólogos, e das pegas, o acasalamento não sucedeu. No final da Lavoura dos Cães a culpa morria solteira, e os apalpanços eram ”obra do Espírito Santo”. Alguns indivíduos fêmea da espécie ainda permaneceram durante largos minutos á porta do Cinza, mas nada…
Fernando Guixo, o biólogo infiltrado, diz que o facto de não ter ocorrido o acasalamento compromete a continuidade da espécie, podendo ocasionalmente desenvolver graves desequilíbrios no ecossistema, e quiçá a falta de vento na freguesia durante o Verão, pois “na France fuuuuuuu!”, anulando a rentabilização do capital investido na energia eólica do planalto.
A explicação para o ocorrido, atenta o relatório cientifico do estudo, reside apenas no facto das aves possuírem nádegas magnéticas que inevitavelmente atraiam as mãos de todos aqueles que tivessem próteses metálicas – aquele povinho mais velho… O facto de o acasalamento não ocorrer, depois de todo o habitual ritual, deve-se à impotência sexual dos machos, que sorrateiramente esvoaçaram durante o ocaso. As aves sem par não poderão entrar na época de nidificação, e portanto, num dos próximos dias, cruzarão novamente a cordilheira dos Pirenéus.

População de gralhas em confronto pré-nupcial também

A gralha, espécie prima das pegas (família: corvidae), também entrou em período de confronto nupcial, contudo não houve nada a assinalar a não ser “viva a noiva!” (todos: viva!)

... foi pena...

4 comentários:

Anónimo disse...

a cena das duas noivas ate era bem pensada. assim o diabo levava a dele e o noivo ficava com outra! lol

andreferreira disse...

Uma casava pela igreja, a outra casava pelo civil...

liP disse...

Eu tenho hi5 dessas aves em estudo. Pelo hi5 indicam ser especies interessantes em vários aspectos, mas só contactando com elas no seu meio/ninho se alcançarão as devidas conclusões.

Anónimo disse...

eu so gostava de saber se o SOUSA ja se lembra
de ALGU DA NOITE DO 22 /QUANDO as SAGRES não se misturaram bem com as SUPER BOCKs
(e o pior foi a azeitona ) ,,,armindo,,,